fbpx

Entender as mudanças no mercado de trabalho é o primeiro passo para a recolocação profissional

A alta taxa de desemprego no país dificulta a recolocação de muitos trabalhadores no mercado. Segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), um brasileiro desempregado leva, em média, oito meses para voltar a atuar em sua área profissional. Para evitar essa situação, é preciso estar atento às mudanças no cenário e se antecipar às novas tendências.

 

Primeiramente, o profissional deve entender que o mercado de trabalho atual é diferente de cinco ou mesmo três anos atrás, afirma a coordenadora do workshop Superação (promovido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos do Paraná – ABRH-PR), Sandra Bório. “Hoje é muito forte a migração para um mercado mais informal: empreendedorismo, trabalho por projeto, prestação de serviços. É necessário estar aberto e pronto para todas as possibilidades de contrato de trabalho, além de olhar para o mercado fora dos grandes centros”, diz.

 

Sandra também comenta que o domínio do inglês hoje em dia é uma exigência mínima do mercado. “Atualmente, o diferencial é um terceiro idioma. Além disso, é importante saber usar a tecnologia a seu favor e a favor do negócio onde atua, ter conectividade”, esclarece. As empresas, por outro lado, buscam profissionais flexíveis, preparados para cenários menos previsíveis, com forte senso colaborativo e que tenham facilidade em desenvolver parcerias.

 

O autoconhecimento é fundamental para aqueles que estão buscando retornar ao mercado de trabalho, afirma Sandra. É necessário, desta forma, definir metas, analisar o próprio histórico profissional e identificar os pontos fracos que devem ser trabalhados. “É importante ter um novo olhar sobre a sua área de atuação e também se atentar à atualização. Mas esqueça os modismos: foque no que é aplicável. Além disso, tão importante, ou mais importante que uma formação técnica, são as chamadas soft skills como trabalhar bem em equipe, ter empatia, saber negociar e se comunicar”, garante.

 

Por fim, Sandra destaca que é importante desenvolver a competência emocional, ou seja, a capacidade de lidar com as emoções nos contextos pessoais e profissionais. “E acima de tudo, nunca desistir de reencontrar o seu lugar no mercado de trabalho”, conclui.